A HISTÓRIA DAS ÁRVORES DE NATAL

Adaptado do folder da
Associação Britânica dos Produtores de Árvores de Natal
(British Christmas Tree Growers Association)
Tradução: Ilsa Winge - tradutora juramentada

    O azevinho, o visco e a árvore de Natal personificam o espírito do Natal, e certamente as festas natalinas não seriam as mesmas sem eles. Todavia, eles originaram-se de antigos costumes, anteriores ao próprio cristianismo. Evoluíram a partir de milenares rituais pagãos invernais de luz e renascimento. O aniversário do nascimento de Cristo foi sobreposto aos antigos festivais que celebravam o solstício de inverno. Os símbolos cristãos substituíram os antigos símbolos pagãos.

    O uso de plantas sempre-verdes para decorar as casas durante as festas de inverno tem certamente origem pré-cristã. Alguns entendidos acreditam que a árvore de Natal é um costume de culto pagão que sobreviveu e que remonta aos Faraós e à Roma antiga. Decorações com azevinho (Ilex aquifolium) e visco (Viscum album) datam da época dos Druidas, ou até mesmo antes deles.

    As sempre-verdes tornaram-se, no Norte da Europa, um símbolo de vida eterna porque suas folhas não morrem durante o inverno.

    O visco era sagrado entre os Druidas, que acreditavam que ele tinha poderes milagrosos. Os Romanos pensavam que ele trazia paz, e que quando os inimigos se encontravam debaixo dele depunham as armas e declaravam uma trégua. Daí vem o costume de se beijar debaixo do visco.

    O azevinho sempre foi uma decoração de Natal popular, e também dotado de poderes extraordinários. De acordo com uma lenda, a coroa de espinhos de Cristo era feita de azevinho, e assim se difundiu o costume de confeccionar coroas de Natal.

    De modo geral acredita-se que a primeira legítima árvore de Natal cristã teve origem germânica datando do 8º século, quando Bonifácio, que era um missionário inglês na Alemanha, introduziu a árvore de abeto ornamentada em homenagem ao Cristo criança, em substituição aos costumeiros sacrifícios pagãos ao carvalho sagrado de Odin. Quando ele se defrontou com o carvalho pagão em Geismar, a força da sua desaprovação rachou-o em quatro pedaços iguais, que ele milagrosamente transformou em um santuário a São Pedro.

    Na Idade Média, a Igreja começou a dar ênfase ao significado sagrado de outra árvore do Eden - a Árvore-da-vida, a qual, desde a expulsão de Adão e Eva do Jardim do Eden, tem sido protegida por um anjo com uma espada flamejante.

    Uma árvore sempre-verde passou a fazer parte dos dramas sacros medievais na Alemanha, quando uma árvore ornamentada era usada para simbolizar o Jardim do Eden. Após a supressão destas representações, as árvores foram transferidas para dentro das casas no período do Natal. Durante a Reforma na Alemanha todos estes temas se uniram para criar a imagem de uma árvore sempre-verde, radiante de luzes, como símbolo da esperança renascida. Diz-se que Martin Lutero foi um dos primeiros a colocar velas nestas árvores após ter caminhado nos bosques durante um Natal e ter-se encantado com as estrelas no céu à noite. É certo que em meados do século XVII tornou-se costume em toda a Alemanha cortar pequenos abetos e decorá-los com doces, frutas e velas.

    No início do século XIX, a tradição da árvore de Natal espalhou-se da Alemanha para a maioria dos países do norte da Europa. Embora as árvores de Natal fossem desconhecidas na Inglaterra durante o período Georgiano, foi o príncipe Alberto da Saxônia, o príncipe consorte da rainha Vitória, que ornamentou um exemplar e encorajou o povo a ter uma árvore ornamentada no Natal. Charles Dickens contribuiu para popularizar o Natal e a árvore de Natal em meados do século. Imigrantes alemães levaram-na para os Estados Unidos durante o século XIX, onde foi adotada com entusiasmo.

    Na Alemanha ainda há muitas pessoas que preferem decorar suas árvores com pequenas velas, colocadas em pequenos suportes de metal, que queimam até apagar durante o transcurso de uma noite. A comovente beleza destas árvores quando elas são a única iluminação do aposento, é mágica. Se a árvore estiver viçosa, há muito pouco risco de incêndio; de fato, só um pouco mais do que quando as velas eram a habitual fonte de iluminação nas casas.

    A Estrela de Belém e o Anjo ou a Boa Fada no topo da árvore tem sido tradicional durante os últimos 200 anos no mínimo. A introdução de delicadas bolas de vidro como enfeite ocorreu em meados do século XIX. A troca de presentes como parte da comemoração do aniversário do nascimento de Cristo está vinculada à árvore de Natal, e eles sempre foram agrupados em redor do pé da árvore. Automaticamente a árvore tornou-se o centro das reuniões familiares durante o Natal.

    Parte do divertimento antes do Natal é a excitação de procurar e escolher a árvore de sua preferência. Durante a primeira metade deste século as árvores eram cortadas nas florestas, trazidas para a cidade e vendidas no mercado de hortigranjeiros e de artigos de Natal.

    A relutância em destruir os bosques e a procura por árvores de melhor qualidade, levou à prática de cultivar as árvores e vendê-las em estabelecimentos especializados. As árvores agora são vendidas em ‘Garden Centers’ e Floriculturas, e em muitos outros postos de vendas, podendo ser encontradas também em algumas esquinas da cidade. Alguns produtores também vendem as árvores diretamente em suas propriedades e muitos até permitem às pessoas escolher e cortar as suas próprias árvores.

    Nenhuma imitação de plástico feita pelo homem pode igualar ou substituir o esplendor de uma árvore natural realmente viçosa no Natal. Vale a pena o trabalho extra de manutenção que essas exigem.

    Há mais de 40 anos Winge Agrícola disponibiliza a seus clientes pinheiros de Natal de várias espécies, e, em especial, de Cunninghamia sinensis ("pinheiro alemão"), que é o mais utilizado entre nós.

    Natal não é Natal sem uma árvore verdadeira. Seu aroma encantador faz parte das emoções do Natal. Festejar o Natal ao redor de uma árvore verdadeira é uma tradição muito antiga.

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