"PROPOSTAS & PROBOSTAS"
CACHORROS E FOME ZERO
REFORMA TRIBUTÁRIA
REFORMA POLÍTICA
DEPUTADOS, PRESIDENTE E MINISTROS
CACHORROS E FOME ZERO ou A FOME CANINA
Manfredo Winge
2003
Voltando da Austrália em fins de 2002, onde ficamos por 10 meses, vou fazer meu cooper matinal no meu bairro: a Tristeza em Porto Alegre, bairro que já foi chique no início do século XX, como balneário de Porto Alegre, com linha de trem e telefone naquela época.. Logo de saída dou de cara com uns 10 cachorros vira-latas, fuçando nos sacos de lixo jogados na calçada; de tempos em tempos vejo um, dois ou mais vira-latas soltos na rua. Ao longo de minha caminhada passo por casas melhores que apresentam geralmente 2 a 3 enormes cachorros e outro tanto de cachorrinhos (pets) de raça latindo atrás das cercas; assim, se somarmos a população canina do meu bairro provavelmente ela ultrapasse a humana. Outro dia, em minha caminhada vi um homem forte e novo "fuçando" sacos de lixo de onte tirou um resto de osso de galinha e "mandou ver" (quase vomitei).
Dizem que Mao Tsé Tung, ao encarar a fome dos
bilhões de compatriotas quando da instauração do comunismo na China, lançou um
programa fome zero bem diferente do nosso (?) atual programa brasileiro. Os
cachorros dos mandarins, como os nosso cães e pet dogs da burguesia
brasileira ainda fazem hoje, comiam uma enormidade de carne, ou seja, proteina
da melhor qualidade que podia alimentar os famintos chineses..
Qual foi a solução comunista? _ matar os cachorros e comer a carne deles
(solução dupla para um único problema). Consequência dessa decisão: até hoje
carne de cachorro é iguaria - e fina - em terras orientais.
Proposta:
1 - cachorro vadio na rua (e como tem por aqui !!!) e que come o lixo que alguns brasileiros (cada vez em maior número) tambem comem, deve ser preso durante um mes(?), período em que deve ser higienizado de vermes, sarnas e outros parasitas mais, alimentado e, se não aparecer o dono, transformado em nutritivas salsichas....
2 - todo o cachorro deve ser registrado para fins de controle de doenças transmissíveis ao homem e outros animais, recebendo uma plaqueta que deve ser presa na coleira com a sua classificação, nome, "tipo sangüíneo"(!!), nome do dono e etc..
3 - conforme a classificação, o dono do cão pagará uma taxa anual equivalente ao que come o cão em proteinas e esta taxa será direcionada "exclusivamente" (diferentemente da CPMF) para a manutençao desse sistema de controle canino e o "lucro" destinado a programa de alimentação de humanos carentes, especialmente gestantes e crianças até 6 anos.
Comentários &
Réplicas:
---------------------------------
Sugiro que o cão seja identificado com um número vinculado ao CIC do proprietário, exemplo o Bin Laden teria o número CIC de Ellen seguido do algarismo sequencial (se é o primeiro, segundo, etc, para vinculá-lo ao proprietário : 222.222.222-22(01). Este nr constaria na coleira, de uso obrigatório e permanente. A respeito de cachorros : só permitir cães em público (ruas, praças, etc) com fuçanheiras para evitar mordidas em terceiros, principalmente crianças (a famosa frase : "ele é mansinho, nunca mordeu ninguém", até o dia que te morde!!! Na floricultura vieram 2 casos de proprietários, de idade acima de 60 anos, mordidos por seus próprios cãezinhos: 1 sendo um salsichinha Cofap que infeccionou a mão do homem, que até hospitalizado esteve; O outro que arrancou o escalpo da proprietária que desde pequeno lhe alimentava (não era Pitt-Bull, nem outras feras do gênero) e que levou mais de CEM (100) pontos na cabeça, além de quebrar o ombro!!!!Outra sugestão : ao registrar um filho, já receber o número do CIC, que será definitivo (desaparecem nr de RG, de passaporte, de título de eleitor, etc), a exemplo do que foi feito com os automóveis, cuja placa é definitiva, independentemente da UF onde estiver registradoWalter
Réplica:
Walter: acho OK, quanto à cachorrada.. com relação a etiquetar gente desde o registro de nascimento e que seria outra proposta, acho que vou discordar: remember the Big Brother!! Manfredo
-----Mensagem original-----
De: jdanni [mailto:jdanni@terra.com.br]
Enviada em: sexta-feira, 30 de julho de 2004 10:44
Para: mwinge
Assunto: Fome Canina
Réplica:
De acordo e aproveitei o título alternativo.. com relação ao Mainardi (que sugeriu a gente torcer contra o volley do Brasil porque o BB financiou camisetas para torcedores [sic]... vou pensar). Manfredo
Ver do Juremir Machado: Espécies em extinção http://www.cpovo.net/jornal/A111/N37/HTML/Juremir.htm
Manfredo Winge - 29/7/2004
Estamos no limite do arrocho fiscal e da gula do Leão.. e, em
função disto e da impunidade geral que assola o País e outras cositas más, a
sonegação fiscal é das mais elevadas, o poder de compra dos salários (que
"descontam" religiosamente os impostos e taxas) está dia a dia mais baixo, as
pequenas indústrias quebram, a economia informal, que não recolhe nada de
impostos e taxas, viceja e quebra os concorrentes legalizados e a Previdência
Social e ainda dão uma banana para o Leão.
Os impostos e taxas de todos os matizes, são recolhidos, em grande parte, pela
União que depois, muito depois, se encarrega de distribuir as percentagens a que outros poderes
e outras instâncias, estadual e municipal, tem direito, o que é feito de forma a
privilegiar, sistematicamente, os "mais amigos".
Impostos com destinação específica e previstos no Orçamento da União ficam na
"gaveta" para dar superavit, como é o caso da CIDE cujo dinheiro arrecadado não
vai tapar os buracos das estradas, aumentando os índices de acidentes e mortes
com custos sociais e econômicos monstruosos..
e o dinheiro, esterilizado pela política neo-neo, vai engordando os "pobres"
banqueiros e matando o empreendedorismo da Nação.
Algumas propostas:
1- Todos os tributos devem ser recolhidos em suas percentagens previstas em lei diretamente aos órgãos ou esferas de competência, evitando a manipulação política.
2- A distribuição de impostos deve ser revisada de forma a
garantir o pacto federativo, por um lado, e estimular o desenvolvimento
econômico local e regional por outro. Assim, como sugestão, no balanço dos
tributos arrecadados:
- 20% destinar-se-iam à União,
- 35% para o Estado e
- 45% para o Município.
Obs. O município que não tivesse recursos suficientes para se assumir com esses
recursos, deveria ser integrado a outro e o desmembramento de municípios somente
seria factível se demonstrada a competência e auto-suficiência
produtiva/econômica.
3- Além de recursos mínimos vinculados ao OU para a Saúde e Educação, deveriam ser pensados outros como Segurança, Levantamentos Básicos e Censo, para evitar a manipulação da execução orçamentária por novas administrações e a título de ideologias exóticas e estranhas ao Partido da Política do Bom Senso Comum.
4- Redução ao máximo do número de tributos e sua racionalização na arrecadação com mecanismos automatizados e de autocontrole. Por exemplo, extinguir o ISS (imposto sobre serviço) e substituí-lo pelo ISV (imposto sobre vagabundagem).
Em tempo - ver abaixo matéria do Correio do Povo de 5/8/04 que mostra a INSUPORTÁVEL concentração de poder:
É INSUPORTÁVEL
De todos os impostos recolhidos no país, 72% ficam em Brasília. Não é só. Para que se tenha idéia melhor da relação, o governo federal repassou R$ 1,77 bilhão ao Rio Grande do Sul, em 2003, incluindo fundo de participação, Lei Kandir, salário-educação e outros. Em compensação, para amortizar dívidas com a União, a Secretaria da Fazenda pagou R$ 1,42 bilhão. É apenas um exemplo entre muitos que se estendem aos demais estados e levam à pergunta: os governadores são ou não heróis? Outra faceta do drama está nos municípios, cada vez com mais atribuições sob a promessa de receber recursos. O dinheiro, quando sai do Ministério da Fazenda, faz escalas e chega em conta-gotas às prefeituras. Prejudicada em tudo isso: a população.
Correio do Povo
Porto Alegre - RS -
Brasil
Manfredo Winge - 02/09/2007
Art. 01- Política não é profissão, sendo vedado o pagamento de
salários, aposentadoria e outros benefícios trabalhistas referentes ao exercício
de cargos executivos e legislativos de representação popular.
& único - Os executivos e legisladores receberão ajudas de custo necessárias a
sua manutenção e ao exercício do cargo calculadas com base em número de salários
mínimos e com propostas variadas selecionadas em referendo popular realizado
juntamente com a eleição.
Art. 02 - Para se candidatar a qualquer cargo político o cidadão
brasileiro deve ter reputação ilibada e demonstrar conhecimentos e experiência próprios para o cargo
pretendido, a saber:
& 1 - candidato a vereador deve ter segundo grau completo e curso específico de
vereança com aprovação
& 2 - candidato a deputado estadual deve ter segundo grau completo e já ter
sido vereador
& 3 - candidato a deputado federal deve ter segundo grau completo e já ter
sido deputado estadual
& 4 - candidato a senador deve ter curso superior e já ter sido deputado
estadual ou federal
& 4 - candidato a prefeito deve ter segundo grau completo e curso de
administração pública específico com aprovação
& 5 - candidato a governador deve ter curso superior e já ter sido prefeito
& 6 - candidato a presidente deve ter curso superior e já ter sido
goverandor
Propostas diversas do Prof.
Antônio Rodrigues Cordeiro
geneticista, professor aposentado da UFRGS